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Vision 42

Nova Iorque, Estados Unidos da América 2014 (Concurso perdido)

O objectivo deste concurso é a conversão da 42ª avenida num corredor verde sem carros com uma linha de metro de superfície.

O conceito do projecto de arquitectura paisagista baseia-se no reaparecimento da natureza num terreno árido e poluído coberto por uma camada de betão rígido.
Primeiro, esta camada rija é coberta por outra feita de um material macio e vibrante que elimina completamente as referências ao trânsito automóvel e à poluição. Depois é rasgada pela força da natureza e vários tipos de vegetação podem surgir e crescer para criar um ambiente pedonal totalmente ajardinado.

O plano proposto para a Rua 42ª – um corredor central com estações em posições alternadas – pretende minimizar a largura do corredor de metro de superfície. Apesar de se poder percorrer e atravessar a todo o comprimento, o corredor de metro de superfície é marcado em ambos os lados por uma faixa de segurança para os peões. Os cruzamentos serão tratados como áreas pedonais (com o mesmo tipo de pavimentos) mas serão elevados em relação ao nível das vias automóveis. Todas as áreas, incluindo as plataformas das paragens são completamente acessíveis por cidadãos de mobilidade reduzida.

É possível instalar, ao longo de toda a avenida, uma estrutura verde, composta por árvores e arbustos, pontuada por bancos, parques de bicicletas e outro mobiliário urbano. Esta estrutura é disposta ao longo de faixas que derivam em diferentes alinhamentos de forma a mitigar a linearidade da rua e criar espaços diferentes, com atmosferas e actividades diferentes, permitindo também o enaltecimento de edifícios e estruturas notáveis. A posição exacta destas faixas dependerá das condicionantes de segurança (normas dos bombeiros) e infra-estruturas existentes no subsolo.

Os pavimentos foram escolhidos de acordo com os seus usos e funções. De ambos os lados da rua, ao longo dos edifícios, foi desenhado um corredor livre com um mínimo de três metros para circulação pedonal intensa, pavimentado com betão.
O atravessamento é encorajado nas áreas centrais, onde existem lajes de pedra, e desencorajado onde estas lajes são intercaladas com faixas de herbáceas. As plantações são sempre possíveis uma vez que podem ser ligeiramente levantadas em relação à altura do pavimento existente.

Todas as opções de projecto deverão contribuir para um ambiente sustentável:
1 - Reduzindo as emissões de gases de estufa através da eliminação do tráfego automóvel a favor de uma mobilidade “verde”( a pé ou de bicicleta)e escolhendo um meio de transporte sem emissões de CO2.
2 - Sendo auto-suficiente e minimizando o consumo de energia – escolhendo equipamento fotovoltaico e tecnologia de LED para iluminação e estruturas de ensombramento;
3 - Aumentando o consumo de CO2 e conforto ambiental pela introdução de vegetação.

Espaços Públicos
Área: 192084,57 m2
Equipa: Margarida Quelhas, Nuno Mota, Cristina Leal
Urbanismo: Costa Lopes Arq.
Cliente: Institute for Rational Urban Mobility, Inc.